O Lanterna Verde Guy Gardner aparecerá pela primeira vez nas telonas e será interpretada por Nathan Fillion, que já viveu o vilão TDK em ‘O Esquadrão Suicida’.
Quem é Guy Gardner?
Esse personagem foi o segundo a carregar o título de Lanterna Verde. Criado em 1968 por John Broome e Gil Kane, ele apareceu pela primeira vez em Green Lantern Vol. 2 #59. Na trama, Guy assume o posto de Hal Jordan, o primeiro Lanterna apresentado, um dos mais queridos pelos fãs e que acabou sendo vivido por Ryan Reynolds no filme homônimo de 2011, longa que acabou virando piada entre leitores de quadrinhos e até pelo próprio ator.
A sua introdução nos gibis não teve um desfecho animador, já que acabou contaminado por uma praga fatal, o que obrigou Jordan a retornar ao posto. Naquele período, ainda não existiam outros Lanternas. Somente na década de 1980, o roteirista Steve Englehart propôs uma reformulação na origem dos heróis, criando então a famosa Tropa dos Lanternas Verdes.
Ao longo dos anos, o personagem recebeu várias versões de sua história de origem nas HQs e ganhou espaço em produções animadas da DC. Porém, a marca registrada de todas essas encarnações sempre foi o temperamento impulsivo, explosivo e extremamente masculino, o que dificulta a criação de empatia com parte dos leitores. Entre os mais queridos da Tropa ainda estão Jordan e John Stewart, que protagonizarão a série baseada nos dois, ainda sem data de lançamento.
O figurino usado por Fillion no cinema é bastante fiel às versões mais conhecidas do herói. Para quem não acompanha os quadrinhos, o cabelo pode soar estranho, mas é exatamente assim nas páginas das HQs.
Não resta dúvida: o Lanterna Verde Guy Gardner roubou a cena no longa do Superman.
E não, não vou entregar nenhum spoiler. James Gunn realmente não decepcionou! O Guy Gardner que aparece em Superman 2025 está IDÊNTICO ao dos quadrinhos: arrogante, cheio de ego, irônico e até com aquele penteado esquisito que virou sua marca registrada.
Nas HQs ele sempre foi assim — o sujeito que entra em qualquer lugar criando confusão e agindo como se fosse o centro do mundo. Ver isso transposto para o cinema foi incrível, porque cria um contraste enorme com o Superman justo e certinho vivido por Corenswet. O resultado? Cenas ao mesmo tempo tensas e hilárias.
É exatamente aquele tipo de personagem que a gente adora odiar… mas que no final rouba os holofotes justamente por ser fiel a quem sempre foi.
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